13-04-2011 12:55:57

Viagem sonora de João Oliveira

Entre flamenco, funk e a batida forte do cajon, João Oliveira, violonista brasileiro morando em Barcelona lança seu primeiro CD

por Livia Lucas (Barcelona)


 O virtuosismo inunda a vida e a música desse multi instrumentista natural de Taubaté – SP, que em 2007 passou a escrever sua história e canções na terra de Gaudí. João Oliveira domina o violão com  genialidade e de maneira bastante natural. Em Janeiro de 2011 lançou seu primeiro disco, com composições inéditas. Gravado em Barcelona e produzido por ele e pelo guitarrista Quim Ramos, “Alvorada Segura” traz grande diversidade de sons, com destaque para o diálogo da poderosa percussão brasileira de Jonas Santana com o cajón flamenco de Manuel Masaedo, e as cordas - que incorporam as ramificações de sonoridades oriundas do flamenco e a brasilidade latente nas mãos habilidosas de João Oliveira. A dosada mistura nos transporta desse mundo racional para um universo repleto de sensibilidade e força.

A emotividade é transmitida em cada faixa, como a musicalidade dos instrumentistas e seu perceptível envolvimento com a proposta, também por isso o trabalho soa “quente”, passando o calor do ao vivo em uma gravação de estúdio . José Manuel Leal o “Téte”, flautista e saxofonista andaluz, transborda paixão em seus solos, assim como Quim Ramos, que fala através da guitarra e Jonas Santana, com seu inconfundível pandeiro.

A primeira vez que escutei o disco, ouvi com os tímpanos ainda frios, como se escuta um disco recomendado, ou seja, com ouvido crítico, e gostei! Da segunda vez, tempos depois, já sem o compromisso de avaliar aspectos técnicos (que eu nem domino), me envolvi tão profundamente, que fui invadida por uma emoção incomum e muito bonita. E cada vez que ouço “Alvorada Segura”, me emociono novamente, e me envolvo com as canções de maneira inevitável. As letras são muito interessantes, tem a simplicidade e a complexidade perfeitas para suas melodias.

João viaja, agrega e absorve toda informação sonora que pode em cada parte do mundo por onde passa, e traz para seu som, para suas cordas, (as do violão como as vocais, que usa com a mesma virtuosidade), improvisando e imprimindo sua identidade, tornando-a audível. Promove um lindo encontro entre a península Ibérica, Oriente e América (latina), num espaço sem fronteiras onde as diferenças se transformam em musica, os limites se dissolvem. Não necessita passaporte para estar onde se quer e a cada dia, cada amanhecer, cada alvorada é segura.

INFO: João Oliveira – Alvorada Segura



1
 

ÉVÉNEMENTS

La morte amoureuse de Théophile Gautier

La morte amoureuse de Théophile Gautier au Théâtre Darius Milhaud

« Memories »

« Memories » de Philippe Lebraud et Pierre Glénat

Paul Klee, Peindre la musique

L’exposition numérique rend hommage aux deux passions de Klee, la musique et la peinture, et révèle les gammes pictural...

Alô !!! Tudo bem??? Brésil-La culture en déliquescence ! Un film de 1h08 mn

Photo extraite du film de Mario Grave - S'abonner sur notre canal Youtube  pour avoir accès à nos films :

VINTAGE & COLLECTIONS

Marché Dauphine, un marché singulier
et ultra-spécialisé

Inauguré en 1991, le Marché Dauphine est le plus récent mais aussi le plus grand marché couvert des Puces de Saint Ouen : sur deux étages et dans un espace de 6 000 m2, il abrite quelque 150 marchands d’antiquités et de brocantes. Présentation, ici.

SORTIR À PARIS

« Loading, l'art urbain à l'ère numérique »

jusqu'au 21 juillet 2024 au Grand Palais Immersif


            


BRÈVES

Madrid, 11 mars 2004

L'Espagne, mais aussi l'Union européenne, rendent un hommage solennel lundi aux 192 victimes de 17 nationalités assassinées il y a 20 ans à Madrid dans des attentats à la bombe qui marquèrent le début des attaques islamistes de masse en Europe.

 
Pablo Neruda a-t-il été empoisonné ?
Cinquante après, le Chili relance l'enquête sur la mort du poète et Prix Nobel de littérature survenue sous la dictature du général Pinochet. Cancer de la prostate ou empoisonnement ?
 
Paris 2024 : les bouquinistes ne seront pas déplacés
Paris 2024 : les bouquinistes des quais de Seine ne seront finalement pas déplacés pour la cérémonie d’ouverture des JO « Déplacer ces boîtes, c’était toucher à une mémoire vivante de Paris » a déclaré à l'AFP Albert Abid, bouquiniste depuis dix ans au quai de la Tournelle.
 
Sophie Calle et la mort !
Sophie Calle, artiste de renom, achète des concessions funéraires au USA en France et ailleurs. "J'achète des trous" dit -elle à propos de sa mort.
 
53 journalistes et proches de médias tués dans la guerre Israel- Hamas
Cinquante-trois journalistes et employés de médias ont été tués depuis le début de la guerre entre Israël et le Hamas, selon le dernier décompte du Comité pour la protection des journalistes (CPJ)