21-06-2011 12:16:21Droga proibição : doc 'Quebrando o tabu" !O formato do doc é meio careta, fundo musical bem previsível, parece filme de terror, pelo som já se imagina o que vem pela frente.Por Luis Fabiano Soares (Rio de Janeiro) ![]() Está em cartaz há uma semana, com apenas uma cópia, nos cinemas do Rio de Janeiro o documentário 'Quebrando o tabu' dirigido por Fernando Grostein Andrade e ancorado do inicio ao fim pelo conservador ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso (FHC), que alega ter mudado de idéia sobre a questão. FHC e seus colegas ouvidos alegam que a repressão policial ao tráfico de drogas provou-se na prática ser ineficiente. Comparam-se os gastos para combater o tráfico e suas conseqüências estatísticas. Incluindo a lei seca americana de Al Capone dos anos 20. Depois da proibição e repressão policial, o consumo de drogas aumentou. O filme já começa quebrando qualquer mito dizendo que nunca na história da humanidade o mundo viveu sem drogas. Desde o ópio, a papoula usados desde os primórdios no oriente até o surgimento do vinho na Europa da idade média. Dráuzio Varella, Bill Clinton, Nixon, Paulo Coelho, César Gaviria, entre outras personalidades mundiais dão seu testemunho sobre as drogas. Vários países são percorridos, Holanda, Suíça, Colômbia, México, USA, França abordando como é tratada a questão das drogas e sua criminalização. Além de buscar as origens da produção das drogas nos países latino-americanos. O formato do doc é meio careta, fundo musical bem previsível, parece filme de terror, pelo som já se imagina o que vem pela frente. Câmera parada em depoimentos padrão de TV que são simples entrevistas, sem nenhuma ousadia formal. Não poderia faltar um relato de pai emocionado que perdeu a filha para a heroína. Visita laboratórios de cultivo para uso medicinal da maconha, escolas no mundo todo, favelas, grupos comunitários, salas de usuários que se picam de forma supervisionada, enfim, o debate com a sociedade é proposto e praticado pelo âncora do filme pelo mundo todo. Declaradamente querendo fazer a cabeça do expectador, o corajoso documentário trata a maconha como droga diferenciada, uma droga peculiar, que está em 11º lugar entre as drogas mais danosas, em último lugar, bem atrás das legalizadas álcool e tabaco, por exemplo. Ao diferenciar a descriminalização da legalização e mostrar que nos países que descriminalizaram, o consumo diminuiu, os autores acreditam que a curiosidade dos jovens adolescentes diminui quando se encerra a proibição. O documentário, de produção multinacional e direção brasileira, é bem argumentado e conduzido. Levanta verdades atuais e espinhosas como a inexistência de um presídio no mundo livre das drogas. Fica a sensação de um sociólogo com origem progressista e com ampla prática conservadora, liberal e privatizante que, no final da vida, decide tomar uma atitude destemida de assumir uma posição avançada ainda que numa questão pontual e específica que é apenas a ponta de um iceberg da grande injustiça social e acumulação de renda existente no mundo todo. |
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