Brasil-Barcelona - Free speech Enlaçador de cabeçasNêga Lucas - E entendo a importância da polemica, nào pra decidir de quem é o turbante, sim pra entender de que maneiras é possível chegar à igualdade, à democracia racial e social.
Foto Nêga Lucas by Michael Wagener O que é que se costura debaixo de guerra polarizada, sob os lenços coloridos dos turbantes?!
Eu, negra mestiça, filha de homem mestiço negro e mulher mestiça branca, descendente de negros escravizados e europeus proletários, nascida e criada no Brasil, residente na Ibéria há uma décadra... Eu, desde fora e também parte do debate, abro meus olhos para enxergar o que se revela por debaixo desses panos.
Os panos são o estopim, a simbologia detonante de um despertar, onde a radicalidade ocupa um papel vital, não pela apropriação, sim por promover, na polarização, no conflito e na polemização, um debate necessário, de gigantescas proporções, por permitir a aproximação e a confrontação dos temas que realmente devem ser confrontados.
A simbologia traz consigo a capacidade de identificação, o conhecimento do tema central de uma discussão que leva-nos a conhecer o outro, as histórias, os dois lados. Eu que sempre gostei do "miolo", do conteúdo, do que existe entre dois extremos, só posso me posicionar desde este lugar.
E entendo a importância da polemica, não pra decidir de quem é o turbante, sim pra entender de que maneiras é possível chegar à igualdade, à democracia racial e social.
E apenas compreendendo é possível empatizar, apenas conhecendo a origem dos símbolos se incorpora uma cultura ou informação, apenas enfrentando os conflitos com inteligência e escuta é possível assimilar e se colocar no lugar do outro.
Falemos mais de racismo, falemos sem medo de desigualdade, falemos de nossas experiências, falemos outra vez de preconceitos, e das possibilidades de destruição dos mesmos, provoquemos a dissolução das barreiras e das diferenças. O objetivo é debater para derrubar os muros, e não para afirmá-los e fortalecê-los. Choque é aproximação, choque com consciência é aproximação construtiva, nessa aproximação mora o objetivo central dessa luta, a igualdade. Falemos da mistura que somos todos nós, falemos dessa aproximação, falemos com sinceridade dos preconceitos ocultos em cada um de nós, e cubramos nossas cabeças de conhecimento e consciência, cientes de que somos capazes de mudar um comportamento desde dentro da polarização, desde o que nasce dela e cresce das vísceras dos pólos, caminhemos desde as márgens para o interior das questões, abandonemos a superfície.
Os tecidos estão despertando a mim, que os utilizava quotidianamente sem mensurar a grandeza sua simbologia. Os tecidos podem despertar o mesmo efeito em cabeças loiras e lisas. As cabeças e os tecidos só importam realmente se esses se aproximam, se identificam, se reconhecem na diferença, se integram e se unem. As explosões e os confrontos lúcidos eliminam a barreira do superficial e da sentido ao detonante, ao pretexto, que é apenas a faísca que incendeia as mentes. Que os turbantes a partir de agora passem a ser enlaçadores de cabeças, de todas elas. Isso para mim é promover a igualdade! Nêga Lucas www.micmag.net
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