28-02-2011 09:27:52 Rolling Stones até ao delírio !
Álbuns a partir de « bootlegs » Sua coleção foi constituída em dois tempos. Desde 1964 compra os compactos no dia do lançamento (graças a José Arthur e seu programa cult « Le pop club » na rádio RTF). Em seguida os LP, sempre na versão produzida na França. Num segundo tempo, a partir de 1968 até 1975, nosso colecionador (então com 16 anos) compra tudo em dobro. Um disco para ser ouvido e um outro sob celofane para alimentar sua coleção. Guarda também todos os números da revista « Rock and folk » e mais uma coleção de lembranças dos shows. Hoje ele compra todas as criações recentes dos discos de vinil prensados em pequena quantidade no mercado alemão. Como todo colecionador respeitado, Philippe conserva preciosamente álbuns fabricados a partir de bootlegs. Ele tem 70 álbuns de 80 minutos cada um. O que são bootlegs ? São gravações piratas, áudio e vídeo, feitas ao vivo e muito raras. Gravações quase sempre feitas à revelia do artista durante shows, nos apartamentos dos hotéis e até mesmo nos estúdios. Estes documentos não oficiais fazem parte de uma vasta economia clandestina da música com capas e selos factícios. O bootleg surgiu no Estados Unidos com a ópera, o jazz e o blues antes da era rock and roll. Alguns bootlegs famosos são os do Jimi Henrix no Royal Albert Hall de Londres. Bob Dylan, Frank Zappa, The Velvet Underground ou Pink Floyd entraram no templo dos “bootleggers” (os numerosos colecionadores desses documentos ilícitos). Como para a maioria dos amadores a cotação, o valor mercantil não ocupam o centro da coleção. A troca é prática corrente. Philippe privilegia sobretudo o contato ao vivo perto das caixas acústicas e frequentemente a alguns metros do palco ou no espaço VIP. No Palais des Sports, em Paris 1970, estava sentado a 1,50m do Mick Jagger, o ouvido quase colado ao amplificador do baixo. Nessa época não havia ainda a agressividade desses tantos agentes de segurança proibindo se aproximar das estrelas. Ele assiste em seguida aos quatro shows sucessivos em Paris 1976 nos antigos matadouros (que se tornaram espaço cultural) da Villette. Em 1986 lançamento do disco Dirty Work após um longo e sombrio período da banda. Em 1990 nosso colecionador, fã solitário, entra em contato com os outros adoradores. Ele descobre os jovens “loucos furiosos” expressão usada nesse meio onde se trocam astúcias sobre lugares para shows, as últimas revelações, revistas, discos. E em meio a todo esse formigueiro de fãs, ele vai acumulando imagens para seu projeto de filme para assim provar ao espectador que existem mundos paralelos surpreendentes. Philippe assiste a seis shows em 1990. Em 1994, vai aos Estados Unidos para vê-los quatro noites seguidas no Giant Stadium (New Jersey). Em janeiro de 1998, um « acesso de loucura », de Vancouver (oeste do Canadá) onde estava a trabalho ele consegue através do seu fã clube uma entrada VIP para um show em Nova York. Mas, antes ele volta à França por dois dias, vai para Nova York e no dia seguinte ao show vem de volta para a França. Ufa ! Com o evento internet, os fãs se dão conta da existência de grupos que gravitam pelo planeta transbordando o tanto quanto de energia. Criam-se relacionamentos virtuais entre centenas de pessoas. E assim Philippe mantém contato com Mister Doug que é o senhor Stones nos Estados Unidos e fundador do seu poderoso fã clube. Mantém contato também com Bjornul, o senhor Stones na Holanda, Martin Elliott na Inglaterra, a referência Stones (autor do catálogo “The complete recording sessions”, uma bíblia de 800 páginas), Axel Schumarrer em Berlim, personagem enigmática e respeitada. E assim uma teia de aranha envolvendo vários países consolida a mundialisação da Stones-mania na qual Philippe tem um lugar privilegiado graças sobretudo à sua obra de 400 páginas : « Pop fiction » publicada por conta própria, onde conta histórias cotidianas em torno dos 30 anos de paixão pelo rock. Este livro apreciado pelos peritos foi classificado pelo crítico de música Jean Claude Bizot, fundador do grupo de imprensa Nova, como um dos livros indispensáveis sobre a história do rock de 1970 à 1990. Philippe é seguido de perto por um outro Philippe (Duviquet), outro grande viajante que se interessa especialmente pela extensão da cota de prestígio da Stones-mania. Ele também teve a ocasião de encontrar adeptos « enlouquecidos » oriundos dos Estados Unidos, da Holanda ou do Japão onde a banda foi proibida de entrar em cena, consequência dos problemas com drogas ocorridos entre as décadas de 60 à 90. Pois se interessar pelos Rolling Stones é uma maneira importante de abordar a mundialisação sobretudo em coleção. |
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