08-02-2011 11:11:44

Off road

Confessão de um brasileiro em Paris

Por Pedro de Lita

Morando em Paris há três anos, confesso que na "cidade que respira cultura" minha programação cultural se limita a visitas esporádicas ao Georges Pompidou e constantes aos cinemas da rede MK2. No começo era uma espécie de curso de francês, nem escolhia o filme, o importante era estar na sala escura escutando a língua estrangeira.

Mesmo sem visitar os museus, porque sempre há filas quilométricas, estou atento às atividades culturais off road da cidade. Quando vi que iria rolar Jean-Michel Basquiat no Museu de Arte Moderna, me programei para visitá-la com a amiga Adriana Penna, mulher forte do mundo dos discos no Brasil.

 Conheci Adriana na década de 90, quando ela era gerente de marketing da Sony Music. Nos encontramos em um sítio na Baixada Fluminense, onde estava sendo gravado um clipe da banda Cidade Negra, do qual fiz o making off. Levei uma câmera hi-8 para gravar um material para meu arquivo pessoal e dentro do set acabei promovido a assistente geral de câmera. Depois negociei com ela as imagens para Sony e a MTV brasileira. Lembro que saí do encontro com metade do cachê em discos. Foi um encontro inusitado e somos amigos até hoje.

 Na porta do museu fizemos as habituais duas horas de fila, mas valeu a pena para ver as obras de Basquiat e Larry Clark. Em poucos anos de carreira, Basquiat alcançou vôos altos. Bem altos para um menino que nasceu no Brooklin, era filho de imigrantes e começou como pichador nas ruas do bairro.

 Ele assinava sempre seus grafites com "SAMO" ou "SAMO shit", que significa "a mesma merda de sempre". Pode-se afirmar que Basquiat subverteu o circuito da arte de Nova York e depois do mundo, invadindo as galerias com a sua formação de rua e suas influências africanas. E como se ainda fosse pouco, ele ainda se arriscou no mundo da música. No final da década de 70, criou uma banda chamada Gray, com a qual tocou em vários clubes renomados da Big Apple.


 

Eventos

Mundo vintage (clicar no título)

Marché Dauphine, un marché singulier
et ultra-spécialisé

Inauguré en 1991, le Marché Dauphine est le plus récent mais aussi le plus grand marché couvert des Puces de Saint Ouen : sur deux étages et dans un espace de 6 000 m2, il abrite quelque 150 marchands d’antiquités et de brocantes. Présentation, ici.

Destaques de París






« Music + Life », la musique plus la vie. Le nom de la rétrospective que la Maison européenne de la photographie (MEP), à Paris, consacre jusqu’au 18 juin2025 à Dennis Morris est bien choisi.

Le photographe anglais est surtout reconnu pour son travail avec Bob Marley, dont il a réalisé les clichés parmi les plus célèbres. Il a ensuite photographié les Sex Pistols,Marianne Faithfull, Oasis ou encore Perry et The Abyssinians. Retour sur une vie et une œuvre. Plus d'infos, ici.






Notícias

Un biopic sur les Beatles

Paul Mescal (Paul), Barry Keoghan (Ringo), Harris Dickinson (John) et Joseph Quinn (George) incarneront les quatre garçons dans le vent sous la direction de Sam Mende. Un biopic en quatre volets dont le premier sortira en avril 2028.

 
La Finlande, pays le plus heureux du monde

Pour la huitième année consécutive, la Finlande a été désignée comme le pays le plus heureux du monde dans le rapport sur le boheur 2025 publié jeudi. La France est loin derrière, au 33e rang.

 
Le Printemps des Poètes
Le Printemps des Poètes, dont le thème est la poésie volcanique, se tient du 14 au 31 mars 2025, dans toute la France. Plus d'infos, ici.
 
« La France par ses contes »

Grasset lance « La France par ses contes », une collection dédiée aux contes et légendes régionaux. Les premiers paraîtront le 30 avril  et concerneront : la Loire, la Normandie, l’Outre-mer et les Pyrénées. La collection comptera 24 ouvrages.

 
John Fogerty, le retour

John Fogerty se prépare à revenir en France interpréter ses morceaux de Creedence Clearwater Revival au Zénith de Paris le 26 juin. Mise en vente des billets, ici.